O vento cantava em seu ouvido, de forma doce. As folhas das arvores balançavam, delicadamente, em um calmo toque. Ela sorria, tristemente, sentindo o ar frio – porém, não menos gostoso – tocar sua pele, arrepiando de leve os pêlos de seu corpo.
Ela suspirou, tristemente.
Ele fazia tanta falta; e parecia que a cada segundo sem senti-lo perto lhe parecia uma eternidade. Ela precisava de seus abraços, de seus beijos. Ela precisava, urgentemente, senti-lo dentro de si, a amando. Amando-a da forma selvagem e delicada que apenas ele sabia fazê-lo. No entanto, a distância, a profissão, a coragem dele, não lhes permitiam.
Ele estava longe; estava lutando por seu país, lutando pelas pessoas e suas vidas; e ela sabia que, dês do momento em que lhe dissera “sim” frente ao padre, no altar, ela concordara em dividir a gentileza, o amor e a coragem dele com todo o mundo. E mesmo que isso a causasse dor, ela sabia que sempre quando ele voltava, outra vez, para seus braços, tudo valia apena.
Ela ficou algum tempo frente a janela. Viu quando as nuvens começavam a escurecer, e depois, quando os primeiros pingos de chuva tocavam o vidro claro. Por fim, em um suspiro, ela se sentou no sofá, sentindo algumas lágrimas escorrerem por sua face. Saudades, malditas saudades que estavam a matando!
Alguns minutos – ou horas, ela não soube ao certo. – se passaram, e em meio ao silêncio da pequena casa, um som lá fora se fez estridente. Ela se sobressaltou, sentindo o coração já batendo mais acelerado. Correu até a janela e sorriu abertamente assim que o viu sair da camionete com a mochila nas costas.
Ela, com pressa, correu até a porta e abriu rapidamente, logo sentindo vento lhe acariciar a face. Quando ela saíra de dentro da casa, os pingos já caiam sobre ela, como agulhas afiadas. A chuva fria contrastava perfeitamente com o corpo quente dela, que estava rígido devido ao frio. Mas assim que o impacto do copo dele no dela acontecera, o frio parecia não existir. O calor do corpo dele lhe parecia um cobertor, aquecendo-a de forma terna, apesar de ainda sentir os pingos caindo por ambos os corpos.
Ficaram daquela forma durante longos minutos, até que ele, delicado, levou os dedos até o queixo dela, levantando a mirada dela, de forma que o contato de olhares se tornasse ainda mais intenso. Segundos depois, os lábios dele estavam sobre os dela; primeiro delicados selinhos, como se quisesse sentir o gosto doce dos lábios dela. Depois, o beijo tornou-se intenso e rápido; Ele sorria entre o beijo, e em um impulso, pegou-a no colo, subindo os poucos degraus que havia até a porta e adentrando a casa. Sentiu o ar familiar e sorriu ainda mais, quando a viu recostar a cabeça em seu peito. Ele beijou-a a testa e ela sorriu, sentindo-se plena. Estava outra vez nos braços dele!
Ele a colocou no sofá, de forma terna, aconchegando–a ali, para que, logo em seguida, seu corpo tampasse o dela, e novamente, os beijos se tornassem rápidos e desejosos.
Ele não trocaram nenhuma palavra – e para ser sincera, as mesmas, não lhes fizeram falta. -, apenas se amaram. Amaram-se como se o amanhã não existisse. E, para eles, cada momento que tinham um ao lado do outro, era sagrado. Não perderiam um segundo, por que, para eles, mais do que para ninguém, o amanhã era uma folha em branco!
@geysedmes
Ana,amiga vc escreve muito bem.OMG!!!parabens,e seu blog ta lindo.
ResponderExcluirobrigadaaa minha flor! Mas vc viu que agora eu tenho uma parceira?? Esse foi ela que fez, no final de cada post a gente coloca o nosso nome pra difenreciar os meus dos dela, mas obrigada mesmo assim (;
ResponderExcluirUal!! That's great!! Congratulations!! = )
ResponderExcluirBeijos!!!
-->Thamires