quarta-feira, 6 de julho de 2011

Autocontrole.

Ela abriu os olhos, e logo sentiu o sol queimar de leve a pele branca e delicada; espreguiçou-se pela enorme cama e, depois de alguns poucos minutos, se levantou, a fim de fazer sua higiene; Tempos depois, ela já se via a caminho do trabalho.
Tinha tantas coisas para fazer naquele dia, e ela agradecia por isso! Sabia que ela mal teria tempo de pensar em qualquer coisa que fosse, em quem quer que fosse!
O dia se passara rapidamente, e quando o relógio marcava cinco horas da tarde, ela já se via fora do escritório.
Quando o carro estacionou frente à academia, ela levava consigo uma bolsa; trocou-se no vestiário, e minutos depois, ela se via sentada em um dos aparelhos. O ritmo rápido dos movimentos, o cansaço... Algo que lhe trazia sensações tão boas. Algo que ocupava sua mente!
Quando o relógio badalava às sete horas da noite, ela chegara em casa. Suspirou aliviada, quando se jogou no enorme sofá. Ficou ali algum tempo, apenas curtindo o ar fresco que adentrava pela enorme janela. Depois, reunindo coragem, levantou-se e logo estava a tomar um relaxante banho. A espuma passeava por todo seu corpo, enquanto ela sentia o aroma delicioso. Ah, aquela banheira lhe parecia tão grande! – Ela ousou pensar por breves segundos, no entanto, logo ela mesma bloqueara a liberdade de seus pensamentos.
Depois, ela se encaminhou ao quarto. Suas pantufas de ursinho estavam postas a sua frente, enquanto ela vestia seu pijama cor-de-rosa com bolinhas pretas. Adorava sentir a textura do tecido leve, deixando-a mais a vontade, dando a liberdade aos poros de sua pele.
Logo, sem demora, ela já se deitava no sofá novamente, ligando a tevê logo em seguida. Pouca coisa nas programações daqueles vários canais aguçou-na a atenção, então, sem que ela mesma percebesse, ela já cochilava.
E, bastou alguns minutos de descuido, e lá estava ele! O sorriso de canto, o olhar castanho penetrante... Lá estava ele, como um belo convite a ela mesma. Ela, sem muita luta contra suas próprias vontades, logo se deu por vencida, sentindo os másculos braços a envolverem em um abraço carinhoso. Depois, de forma cordial, logo os rostos se viam frente a frente; ele, com delicadeza, mirou-a nos olhos, como se pedisse permissão para tocar-lhe os lábios. Eram apenas alguns centímetros, que logo, eles sabiam, a distancia seria quebrada, porém...

- Inferno! – ela dissera, em um rompante, assim que seus olhos se abriram, revelando e bela noite vista pelo vidro da janela.

Ela deixou-se cair outra vez no sofá e suspirou. Ela sempre tinha o controle! Sempre. Nas manhãs, nas tardes – dês das mais frias as mais quentes. – Mas nunca tivera o controle dela mesma, diante as noites.
Ele sempre retornava; tão belo como ela se lembrava. Sempre ele! Como se sempre insistisse de que ela provasse, outra vez, o seu doce veneno 

@geysedmes

2 comentários:

  1. Nossa os textos estão maravilhosos, adoro ler os textos que são postados no blog e continuem postando e fazendo a minha alegria de ler os textos , parabéns e muito sucesso a voceis duas.

    ResponderExcluir
  2. OMG! Que lindo! *-*
    Obriigada pelos elogios, e a gente fica muito feliz que os textos estejam lhes agradando, afinal, escrevemos pra vocês e sem vocês isso aqui não seria nada! (frase bem clichê, mas...) Obrigada mesmo pelos elogios e espero que nos possamos continuar sempre postando textos que vocês gostem! Obrigada pela paciência de ler e de comentar, emfim!
    Um beijo!

    @geysedmes

    ResponderExcluir