segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Wish

   Então, chegou a hora de mudar, alçar voo e seguir o caminho em outro canto, construir uma vida nova, um novo conceito de felicidade e uma nova capa de confiança, que está por vir!
   Afastar-se ligeiramente de onde veio, mudar o coração de lugar e refazer os pensamentos obscuros que as pessoas possuem, faz parte do ''ser feliz''. Esses novos conceitos e padrões qu estão sujeitos a passar encontram-se no interior, no sonho, no desejo.
   Desejo. Hum, palavra de seis letras. Palavra tão pequena e tão... perigosa, afinal, não são nos menores frascos que se encontram os piores venenos??? E que veneno letal este.
   De uma forma tão sutil e leve, a ânsia pela mudança acaba levando loucura a sanidade e então pronto, está lançado o perfil do medo e ansiedade que atrapalharão o curso do caminho a ser seguido.
   Bobagem! O medo não existe, o obstáculo não existe. Se o seu coração puder lhe acompanhar, o resto.. Ah! O resto queda-se no passado mais que perfeito, em lugar que o coração nãopode ser alcançado pelo amor.







@annamoud

domingo, 28 de agosto de 2011

Apenas Talvez.

E talvez, agora, seja o momento de rever meus conceitos, de mudar um pouco.
Mudar concepções; lutar pela conquista de outros sonhos e deixar aqueles antigos, agora não tão importantes, para trás; viver de outra maneira. Sorrir mais, chorar mais, viver mais.
Talvez eu esteja errada, ou talvez seja o melhor pra mim.

Talvez, apenas talvez, algum dia eu possa entender por que tudo deve ser assim! 

@geysedmes

domingo, 21 de agosto de 2011

Sonhe, sorria, seja

   Se pensas tu que me eres felicidade vital, reveja tues conceitos e seja leve, produza a tua leveza e não te apoies em meu ser. Não sou feliz como tu és e não o posso ser, tenhas cuidado absoluto com tal situação.
   O teu sorriso é diferente do meu, a minha busca é diferente da tua, difiro-me de ti, somos, pois, singulares em alegrias e profundezas sentimentais. Perceba qe há moddos e modos de passarmos a ser felizes.
   Este proccesso de busca, de almejo, nos diferencia cada vez mais abruptamente. Ora! Desde que nascemos, somos e nos vemos obrigados a buscar um arreganhar dentário quase todos os dias e sem êxito algum, há dias que não conseguimos a ''perfeição''.
   Posso abertamente desassociar perfeição de felicidade. Assim como não existe ser humano capaz de alcançar a primeira questão por completo, a segunda não é presente em todo momento, mesmo que estejas exibindo tua melhor máscara alegre.
   Então, não penses que és perfeito, tu não alcançarás completo êxito em tudo o que fizeres. Não vissta máscaras de belos sorrisos o tempo inteiro, afinal, todos sabem que tu não és assim. E jamais associe felicidade com perfeição, isto não existe, não cabe em ti.
   Que tu sejas distinto de mim, que tua felicidade se difira da minha, contudo, que tenhamos algo em comum para que enfim nos aceitemos como somos realmente e para que alcancemos nosso almejado sonho: viver.







@annamoud

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Descobertas.



Ela andava calmamente; o pensamento longe.
O sinal verde invadiu sua visão, e ela soube que poderia seguir adiante. Levou o pé esquerdo a frente, pronta para dar o primeiro passo, quando sentiu alguém tocando-lhe o ombro direito, impedindo-a de seguir em frente.

 — Será que... Você poderia me ajudar a atravessar a rua?

Os olhos coberto por um óculos preto, escuro; na mão uma bengala, e nas costas uma mochila. Os cabelos de um castanhos claro, um tanto quanto encaracolados; altura mediana.
Ela o mirou mais uma vez, e viu um sorriso tímido e ansioso surgir na face estupendamente branca, do rapaz. 
Ela sorriu, levando a mão esquerda, até a mão direita dele. O toque das mãos, causou ao rapaz segurança; uma segurança diferente, talvez mais intensa.
Quando os pés dos dois se viam em total inércia, frente ao meio fio, ela sorriu e soltando-lhe a mão, deixando-o livre, desfazendo o contato dos dois.

— Você não... — Ele tinha receio em continuar aquela frase. — Você não aceitaria tomar um café? — Ele sorria torto. — Uma forma de agradecimento, talvez.

Eles não sabiam, mas dali a algum tempo ela viria a descobrir que os olhos dele era azuis, da cor do mar; e que, sua cegueira, viera de uma cirurgia mal realizada, há alguns anos. Logo, ele também viria a descobrir que ela era professora primária, em uma escola publica da cidade, e que, por coincidência ou não, ela possuía um filho, com idade de oito anos, no qual também era cego. E juntos, eles viriam a descobrir a força de um amor; amor este, que seria capaz de enfrentar barreiras e dificuldades.
Mas tudo aquilo, eles descobririam no futuro, e o futuro, naquele momento, dependia do presente.

— Claro. — Ela sorria tímida, enquanto levava mais uma vez sua mão até a dele. — Vamos?!

E a partir daquele momento, o presente, se fazia futuro.

@geysedmes

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

SETE

   Bucolismos árcades e carpe diem à parte, aqueles campos da fazenda eram denormes e deliciosos. Quisera Meggy viver no século XVIII, onde naquela época, somente o dia bom e proveitoso era tudo com o que deviam preocupar-se na vida.
   Sonhava. Comtudo as lembranças de um terrível assassinato  perseguia-a como um pombo corre atrás de migalhas de pão e pipoca no Central Park de Nova York aos domingos. O céu azul e o otimismo deram oportunidade para que as cinzentas nuvens dessem o ar de sua desgraça e a tristeza das memórias adentrassem sua mente.
   Aquele dia marcara o coração da garota. Sete facadas, no coração dele. A assassina  fora completamente covarde e cruel. A perigosa mulher o amava. Muito. Demais. Imensuravelmente. Incrivelmente. Simplesmente o amava. Contudo, pegou-o de surpresa, frágil, desprevinido, de costas enquanto ele estava no banho.
   Não houve tempo para audíveis gritos de dor e agonia lenta. Meggy o encontrou logo pela manhã, ensanguentado, caído com as largas mãos por sobre o peito. Estava nu, um gesto de humilhação pós-morte. Coitado.
   Entre tantas coisas a se pensar e fazer,a  delicada moça dispõe-se a ler a carta deixada pela bandida. Um impecável envelope branco, com papel bege e letra desenhada.
   ''Matei o seu amor. Não é no corção onde este se encontra? Pois bem, arranquei o dele. Sinta-se feliz agora. Ou melhor, viva feliz aogra. Tente viver, afinal, o seu amor era o dele, e ele não existe mais.''







@annamoud

domingo, 14 de agosto de 2011

Cavalo Branco.


O galope ecoou alto pelas janelas entreabertas do quarto dela. Ela sorriu, já sentindo o coração ecelerar dentro do peito. Levantou-se as pressas da cama e pegou seu hobbie que estava em cima da poltrona mais próxima. Lá fora devia estar ferio – ela presumiu ao mirar rapidamente a janela e ver o céu nublado. – mas aquilo não importava, no momento. Ela saiu do quarto a passos largos, e desceu a escada que a levaria para o primeiro andar, descendo de dois em dois degraus, para que chegasse mais rápido. Quando se viu frente a porta da saida da casa, ela a abriu, sentindo o copração quase saltar pela boca. Sorriu ao ver o cavalo branco a frente, no entanto, o sorriso, aos poucos fora morrendo ao ver que não era ele quem montava o cavalo.

- Bom dia. – O homem desceu do cavalo, indo em direção à moça. – Sou mensageiro do exercito. – Ele se identificou rapidamente e pode perceber nos olhos dela, certa surpresa, confusão e um resquício de medo. – Tenho um bilhete de seu marido.
- Por favor. – Ela pediu, com a voz falha. O homem lhe entregou o pedaço de papel, dobrado ao meio.

Apenas para dizer que amo você.”

Era a única frase contida ali, em uma caligrafia perfeita. Ela sorriu, sentindo as lagrimas inundarem seus olhos.
Céus, ele estava bem. Ele estava vivo! E nada mais importava. Nem a distância, nem o medo, nem a angustia. Ele estava vivo e aquilo, já lhe era o suficiente!

@geysedmes

sábado, 13 de agosto de 2011

Envelheceram a vida

Além do mais
Quem se importa com a vida?
Aqueles simples olhares
Um simples e verdadeiro 'Eu te amo!'
Aquele fim de tarde caminhando ao pôr do sol
Rumo à felicidade


Esqueceram a vida
Esqueceram de viver
Finalizaram o incompleto complexo
Aquele complexo do amor
Nas margens do rio
Sentou, chorou, entristecceu de dor









@annamoud
E não importa quando, seus verdadeiros amigos estão sempre ao seu lado.












@annamoud

Too late

   ''De meus olhos caíam lágrimas de dor, de tristeza, de aflição, de súplica por ajuda. Cada dia que se passava, eu estava mais e mais arrependida de ter voltado. Cacetada! Er tão mais difícil ver-me presa e de mãos atadas. Eu não podia sair. Eu não podia chorar. Eu não podia.
   cada dia ao lado dela era um sofrimento adicionado em meu peito. Cada palavra pronunciada para qualquer coisa feria mais. Estava doendo tanto, e, sempre que doía, recordava-me de tudo, como num filme, as brigas, os farpões que nos eram jorrados de modo abrupto que não conseguia arrepender de prontidão. Jamais foram pedidos perdões. Tudo. E piorava a cada lembrança. 
   Meu ser não aguentava mais. Estava eu demasiadamente farta de tanta angústia que aquela casa, aquelas pessoas me traziam. Basta! Cheguei ao ponto de entregar-me por completo para o mundo do êxtase e do anestésico mental. Passei a viver no meu mundinho de dança inútil. 
   Consegui desistir de um jornalístico sonho, de um dançado sonho inútil. Puseram-me frente à facas afiadíssimas para que eu não mais suportasse viver. Parabéns! Vocês conseguiram. 
   Agora, não vou mais viver, obrigada. Adeus!''
   Esta fora a única carta deixada pela garota dias antes de suicidar-se. A bailarina de vinte e dois anos causou um reboliço na grande cidade de Nova York.
   Para sua surpresa, do céu ela pode ver seus familiares lamentando-se pela perda. Em especial sua mãe. Ela chorava até soltar soluços. A menina espantou-se. Logo a mãe, que destruía todos os seus verdadeiros sonhos e destruía quem ela era de verdade.
   Talvez, era esse o modo da mulher demonstrar amor e proteção para com a filha. Em vão. A garota rebelde jamais aceitaria tudo de bom grado. O sofrimento que a ''garotinha'' sentia era tão grande, tão profundo... A oportunidade que aquela mãe teve de amar a filha se fora, jamais haveria outra oportunidade.




@annamoud

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Alergia


                O céu estava tão límpido, tão azul, tão claro, com umas nuvens brancas gostosas de apertar. O sol estava em seu estado primitivo de laranja quando ela levantou-se e foi para o banho quente. A pele morena que contrastava com o tom de mel dos olhos estava em perfeita harmonia com os invejáveis ondulados cabelos castanhos na altura dos seios.
                Ah! Aquela sensação de banho, a água quente escorrendo por sobre a epiderme lisa e perfeita, cada gotícula entrando nos poros fazendo com que a temperatura aumentasse em todas as partes.  O sabonete líquido, produzido com champanhe funcionava divinamente, deixando a pele macia e sedosa.
                Contudo, algo a intrigou, uns pontos vermelhos por todo o lado esquerdo do corpo. Aquilo coçava e, cada vez que coçava, doía a ponto de arrancar-lhe algumas lágrimas. ‘‘Droga!’’, ela praguejou. A alergia. A maldita alergia de amor voltara. E voltara desta vez com poderes letais.
                Saiu às pressas do chuveiro. Olhou o relógio, eram 6:15 da manhã.  Ainda faltava muito tempo para que pudesse chegar à faculdade. Sentou-se, ainda enrolada com a toalha felpuda branca, no sofá e pôs-se a ver TV.
                Todos os programas favoritos dela pareciam perseguir-lhe. Todos falavam de amor. No momento em que ela menos precisava, no momento em que ela menos queria, o amor estava no ar, estava na água das fontes da praça, no chão de todo continente. Uma praga que se espalhava tão... Espantosamente, que ela tinha medo. Muito medo.
                Resolveu desligar o aparelho e foi trocar de roupa. O que usar? Escolheu uma calça jeans skinny, de lavagem escura e sem muitos detalhes. Uma blusa básica de algodão gola ‘’V, manga três quartos e cor caqui. Nos pés, uma sapatilha nude com fivela dourada na ponta. Prendeu os cabelos num coque e saiu cidade a fora, as seis e quarenta e sete da manhã.
                Ela rodou sem rumo, o sol estava começando a amarelar. O carro cinza vagou por minutos a fio sem saber exatamente onde queria parar. “Não!”, ela gritou assim que percebeu onde estava. Aquele lugar só traria mais e mais coceira, cada segundo ali aproximá-la-ia da morte. O parque. A fonte. OS brinquedos. A pista de corrida.
                Parou o carro e desceu. Respirou fundo e olhou ao redor. Dessa vez não havia ‘’ele’’ para que seu coração se acalmasse, entrasse em paz e ao mesmo tempo, euforias de modo indizível arrebatavam sua mente, palpitando muito mais que o normal aquele pobre coração.
                Cada neurônio mandava um comando para cada célula de cada pé daquela mulher, contudo, estes eram bastante resistentes, travavam como ninguém conseguira ver antes. E com muito esforço, o pé direito espaçou seu primeiro milímetro adiante, mirando o balanço vermelho.
                Sete e treze da manhã. O céu continuava lindo, o sol ousou iniciar o aumento de sua temperatura. A mão esquerda, empolada e delicada, com belas unhas feitas e pintadas de vermelho vinho, subiu a manga direita da blusa; a direita, retirou de dentro da bolsa uma câmera fotográfica.
                Aquela máquina guardava as melhores lembranças de um passado não tão distante, contudo era um ‘’lá atrás’’ que a pequena agradecia ter tido, pois sua alergia era intacta naquela época. Ligou-a, reviu as fotos de antigamente, sua pele não era empolada, em especial na pele que revestia o local externo onde se encontrava o coração, seus cabelos eram sempre soltos para que ele pudesse passar as mãos todos os dias, evitando que ela os penteasse.
                O amor fazia falta. Sua alergia não. Ela gostava do amor, ele era companheiro, doce, sincero, protetor, amigo. Merda, por que diabos aquela reação tinha que estar logo nela? Logo em seu corpo? Por quê? Os lábios apertaram-se, num gesto de tristeza e culpa. Se naquele dia não tivesse...
                Todavia, agora tudo foi deixado para trás: a dor, a culpa, as lágrimas, as... Fotos. Por mais dolorido que fosse, era necessário que tudo estivesse em seu lugar e então a cura para o mal, viria. A pele empolada, as dores, os efeitos anestésicos dos pensamentos que ela deixava fluir, tudo isso iria embora se ela conseguisse deixar o passado no passado.
                E o amor se foi. Ele se foi. Ela se foi. As lágrimas se foram. As fotos se foram. O parque se foi. A pista de corrida se foi. O balanço vermelho se foi. A máquina se foi. E a alergia ficou, o amor jamais seria para ela a partir de agora.
               

domingo, 7 de agosto de 2011

Somewhere inside me

   - E... Se não der certo? E se eu perder toda essa magia? - ela estava frígida e atônita quando viu que tinha passado no vestibular. Apesar da felicidade, o pavor lhe afligia e lhe acertava em cheio o coração pequeno de receio.
   - Meu bem, você só vai saber se tentar, se arriscar, será como uma razia, o mesmo teor de aflição ficará impregnado no seu coração até você enxergar o qe vai acontecer. Como os soldados, você pode triunfar ou falhar, só vai depender do que o seu coraçãozinho vai querer - a voz da morena era calma. Os belos olhos negros dela enxergavam o maremoto devastador nos olhos castanhos calro da amiga de cabelos claros.
    - Tenho tanto medo de que meu coração não me deixe escrever mais. Por horas a fio, penso se algum dia ocorrer-me falhas de inspiração, como se meu insight de repente dissesse para parar. - a pequena estava quase chorando, sus pavores estavam deixando-se visíveis e ela ocorreu para o colo da amiga.
   - Acalme-se, o futuro realmente nos dá insegurança, não é? - a morena recebeu a amiga e suas lágrimas em seu colo. Acalentou-a, tranquilizando seus nervos - Estou com você - disse baixinho.
   - Obrigada. Por tudo. Por estar comigo, por sentir os mesmos anseios que sinto, por acalmar-me, por apoiar-me, por ser minha amiga. Obrigada, não sei como retribuir.
   - Não precisa agradecer, não precisa retribuir. Amigos, irmãos, simplesmente o são pelo amor que os une. Eu te amo, amiga.
   - Eu te amo.










@annamoud

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amor que fica

   Meus olhos fixavam-se naquele coração de uma maneira que nem eu estava acostumadaAquele pequeno miocárdio prendia minha atenção suavemente, transmitindo paz, amor, acalentava-me a mente, esvaziando-a de todo pensamento impuro e indigno de ocupar o seu lugar.
   Engraçado, apesar de eu não haver enxergado uma única beleza física se quer durante todos os dias que compuseram meus últimos anos, o físico dele era incontestável. Os olhos escuros que ora pairavam, ora agitavam, a pele moreninha que mais parecia algodão pela textura macia, a boca bem desenhada e o cheiro suave. Tudo era irresistível.
   E eu, jamais poderia ter alegria maior e mlhor do que possui-lo somente para mim, em meus braços, beijando-lhe e acariciando-lhe a face a todo momento. Formávamos um encaixe tão perfeito, tão belo, tão puro que ah! Que delícia era estarmos juntos.
   Agora os dias - e as noites - passavam rápido que nem me dava conta de quanto tempo diário passávamos juntos. Era-me extremamente bom senti-lo, era-me tão bom ver aqueles olhos pairando sobre mim com um modo carinhoso, convidativo, chamando-me para os abraços apertados.
   Uma pena as horas passarem. Cada segundo sem vê-lo era como se enfiassem facas de dois gumes afiadíssimos dentro de mim, de meu coração. Parecia que matavam-me a cada andada do ponteiro e era praticamente impossível recuperar o dano.
   Somente vê-lo, mirá-lo bem no fundo. Isso era capaz de recuperar todos os lastimos causados por sua ausência. E não havia momento mais especial do que aquele em que estávamos junto, que estava em meus braços, porque não há outro que amei mais além de meu pequenino, além de meu filho.









@annamoud

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pedido de desculpas

Hey, queridinhos!

Queremos pedir enormes desculpas pela desatenção com o blog que andamos tendo ultimamente, antes, as férias nos tomavam e agora, com a volta às aulas, também está dificinho aqui. E ah! Tem também a questão que vida de escritor não é nada fácil e não é a todo momento que temos inspirações para lhes ''presentear'' com nossos textos, portanto esta é mais uma barreira para postarmos aqui.
Mas sempre estamos tentando, ok? Não desistam de nós ou do blog, rs, porque estamos sempre tentando.



Beijos. 




@annamoud e @geysedmes

Closer.

E mais uma vez, essa agonia dilacera meu peito. Uma dor tão inexplicável quanto te sentir tão perto, e ao mesmo tempo tão longe, e simplesmente, não poder fazer nada.
Todas as vezes na qual me vi nesta mesma situação, pensei: “Da próxima vez, já estaei acostumada. Será diferente!” Mas, não... É tudo igual. Todas as vezes, essa dor me aperta o peito e de alguma forma, todas essas vezes, essa dor se apossa de mim, e eu me sinto mais fraca; como se mais um pedaço do meu coração fosse quebrado.
Porém, eu sei que, minha dor e muito menos minhas lágrimas serão suficientes para te trazer aqui, para perto de mim... Para te sentir, para te ter comigo, pelo menos por um breve momento.
E, para lhe ser sincera, por muitas vezes pensei em desistir de tudo. Desistir de ti; mas, percebi que, por mais afastados que estejamos, por mais erros que eu e você, tenhamos cometido, eu ainda te amo, eu ainda lhe quero bem.
Todos os sorrisos que você conseguiu tirar de mim, quando minha vontade era apenas chorar; todo o orgulho que sinto de ti, da tua luta, das tuas conquistas, me inundam o peito; todo o misto de sentimentos dentro de mim; todas as lágrimas derramadas, os medos enfrentados... Tudo, absolutamente tudo, faz parte daquilo que se tornou sua essência, dentro de mim.
Sei que eu não seria digna de nenhuma conquista, agora. Já que, sem forças, eu não lutei como deveria. Perdoe-me por isso, mas eu estou apenas tentando reunir forças para que, da próxima vez, eu tenha mais forças para lutar e ir ao teu encontro!
Só não se esqueça que, por mais distante que estejamos, eu te amo. Te amo como anjo, te amo com alma de luz, te amo como um ser humano... Como o meu tudo.
E apesar de tantos erros, dificuldades, decepções... Eu vou sempre estar aqui; disposta a ver-te brilhar, por mais que eu me sinta mal em não poder estar ao teu lado para dizer o quanto você enche meu coração de orgulho e de amor simplesmente pelo que você é e pelo que faz! 
Obrigada por fazer-me sorrir; obrigada por sonhar, nunca desistir e nos fazer sempre acreditar!

“Você tem todos os motivos para desistir, mas não desisti... Isso é amor!”

@geysedmes

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Primeiro dia

   Eu estava quase chegando ao estado de nirvana quando a realidade chamou-me para a vida. Relutei o maximo que pude, contudo o despertador insitiu em me trazer para o estranho mundo real.
   Simplesmente era como ser a presa fácil no meio dos leões, aquela mais frágil, ou uma criança de cinco anos de idade que vai para a escola pela primeira vez e sente um inimaginável medo do que possa lhe ocorrer no lugar aparentemente estranho.
   Na verdade, era mesmo minha primeira vezz naquele prédio. Meus olhos brilhavam de saudade e meu coração se encontrava pequenino de saudade também. Ah! Vida cruel. Expor-me a tamanha maldade, meu Deus. E daí se eu não tenho mais cinco anos de idade? Vejo-me indefesa da mesma forma, ou até mais, tendo em vista que agora sei das verdadeiras malícias humanas.
   Mas... Eu tenho de encarar o medo, eu tenho de seguir em frente com ou sem meu coração perdido no caminho das lembranças boas. Eu tenho uma vida e necessito seguila, vivê-la. A fase nova um dia vira velha, afinal, você não é novato para sempre.