terça-feira, 1 de novembro de 2016

Seja Só.


    O que sei sobre o amor está resumido ao que li nos livros ou o que descrevem nos filmes. Um tipo de sentimento idealizado, pelo que me dizem, bem diferente do que realmente se é. Mas, não, não será sobre o amor a nossa pauta de hoje.
    A solidão talvez seja um assunto tão comum quanto, mas dele direi com algum conhecimento de causa! E não pense que essas palavras terão um teor tristonho... Bem, na verdade isso vai depender do olhar de quem as ler.
    Pois afinal, nunca se está só. Acredite! A solidão também é uma companhia. Nunca percebeu isso?
    Vou lhe explicar meu raciocínio: estamos sempre sendo obrigados a entreter alguém. Ser companhia para o outro. Amá-lo, consolá-lo, incentivá-lo... E no fim, por algum motivo, as vezes acabamos nos esquecendo de ser, principalmente, companhia para nós próprios. Nos conhecendo de forma tão intensa quanto desejamos conhecer aos outros. Como um lembrete de que devemos pensar um pouco mais na gente. Colocar em prática as ideias para aquela viagem que estamos programando há meses. Ir ao novo restaurante que abriu na cidade. Assistir àquela série durante um dia chuvoso. Ouvir dez vezes seguidas a sua música preferida.
    Pode ser um pouco clichê o que irei dizer, mas pelo menos para mim isso é uma verdade absoluta: como ser uma boa companhia para o outro, se não se sabe ser companhia para nós mesmos?! Pelo menos uma vez na vida, tente, por um bem a sua saúde física e mental, não apenes estar só.
    Mas, a cima de tudo, ser só.

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