domingo, 14 de agosto de 2011

Cavalo Branco.


O galope ecoou alto pelas janelas entreabertas do quarto dela. Ela sorriu, já sentindo o coração ecelerar dentro do peito. Levantou-se as pressas da cama e pegou seu hobbie que estava em cima da poltrona mais próxima. Lá fora devia estar ferio – ela presumiu ao mirar rapidamente a janela e ver o céu nublado. – mas aquilo não importava, no momento. Ela saiu do quarto a passos largos, e desceu a escada que a levaria para o primeiro andar, descendo de dois em dois degraus, para que chegasse mais rápido. Quando se viu frente a porta da saida da casa, ela a abriu, sentindo o copração quase saltar pela boca. Sorriu ao ver o cavalo branco a frente, no entanto, o sorriso, aos poucos fora morrendo ao ver que não era ele quem montava o cavalo.

- Bom dia. – O homem desceu do cavalo, indo em direção à moça. – Sou mensageiro do exercito. – Ele se identificou rapidamente e pode perceber nos olhos dela, certa surpresa, confusão e um resquício de medo. – Tenho um bilhete de seu marido.
- Por favor. – Ela pediu, com a voz falha. O homem lhe entregou o pedaço de papel, dobrado ao meio.

Apenas para dizer que amo você.”

Era a única frase contida ali, em uma caligrafia perfeita. Ela sorriu, sentindo as lagrimas inundarem seus olhos.
Céus, ele estava bem. Ele estava vivo! E nada mais importava. Nem a distância, nem o medo, nem a angustia. Ele estava vivo e aquilo, já lhe era o suficiente!

@geysedmes

Um comentário: