segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Primeiro dia

   Eu estava quase chegando ao estado de nirvana quando a realidade chamou-me para a vida. Relutei o maximo que pude, contudo o despertador insitiu em me trazer para o estranho mundo real.
   Simplesmente era como ser a presa fácil no meio dos leões, aquela mais frágil, ou uma criança de cinco anos de idade que vai para a escola pela primeira vez e sente um inimaginável medo do que possa lhe ocorrer no lugar aparentemente estranho.
   Na verdade, era mesmo minha primeira vezz naquele prédio. Meus olhos brilhavam de saudade e meu coração se encontrava pequenino de saudade também. Ah! Vida cruel. Expor-me a tamanha maldade, meu Deus. E daí se eu não tenho mais cinco anos de idade? Vejo-me indefesa da mesma forma, ou até mais, tendo em vista que agora sei das verdadeiras malícias humanas.
   Mas... Eu tenho de encarar o medo, eu tenho de seguir em frente com ou sem meu coração perdido no caminho das lembranças boas. Eu tenho uma vida e necessito seguila, vivê-la. A fase nova um dia vira velha, afinal, você não é novato para sempre.

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