- Eu te amo, sabia? - ele perguntou, dando pinceladas no nariz dela, com a ponta do dedo cheia de chocolate derretido.
- Ai! - gargalhou - Seu bobo. Eu também amo você. - ela estava tão risonha...
- Por que você me ama, meu anjo? - ele atiçava-a sempre. Ela estava começando a acostumar-se com isso.
- Hum... Deixe-me pensar... - ela colocou a mãozinha no queixo e olhou para cima, para o céu azulado e límpido daquela tarde na fazenda - Porque você é um bobo. Mas o meu bobo. - sorriu de canto, e o garoto fez uma cara de indignado, fez cócegas nela.
- Então eu sou um bobo, não é? - ele saiu correndo fazenda a fora, só para que ela pudesse correr atrás. - Eu sou bobo não é minha princesa? - ele corria e gritava. Corria rumo à uma árvore, uma mangueira.
- Para onde está correndo, meu príncipe? Vá mais devagar, me espera! - ela ria. Ria não, gargalhava. E corria atrás dele.
- Verás! Só corre, vamos... - ele incentivava-a. Até que chegaram na tal mangueira.
- O que é isto, amor? - ela arregalou os olhos assim que viu.
- A nossa casa. A nossa casa da árvore. - ele abraçou-a pela cintura e deu-lhe um beijinho na testa.
- Qu-quem a contruiu? É... Linda! - ela gaguejava, estava perplexa.
- Eu - ele disse, orgulhoso.
- Quando?
- Sempre após que eu fazia meu anjo dormir. - ele sorriu - Vamos, entre. Ou melhor, suba - riu.
Ambos subiram. Como era em uma árvore, a casinha era pequenina. Tinha um fogão à lenha, uma cama, aliás, um colchão, um ''banheiro'', uma janela onde se via a fazenda por completo. Naquele momento, via-se um perfeito pôr-do-sol.
- O que é isso? - ela reparou em uma pequena caixa ao lado do retrado dela. - A propósito, lindo pôr-do-sol que faz daqui de cima, não é?
Antes de responder à pergunta da pequena, ele concordou sobre a questão da vista, abraçou-a por trás, e beijou-lhe o pescoço.
- Abra. - ele sussurrou.
- Abrir o quê?
- A caixa.
Ela abriu. Havia um pingente de ouro em formato de coração, escrito o nome dele.
- O que é isso? - ela repetiu o questionamento.
- Meu coração.
- E por que está nesta caixa? E... ao lado da minha foto?
- Por que ele pertence à você. Somente seu. - ele virou o coração ao contrário, do outro lado.
- Para sempre - ambos falaram juntos.
Ela retirou um colar de ouro do bolso, com o símbolo do infinito no centro, e deu para ele.
- O que é? - era a vez dele de perguntar.
- Eu não sabia o momento certo de lhe entregar. Acho que este é perfeito.
- Me entregar o que? O colar?
- Não é só um colar, é o meu infinito, o meu para sempre, toda a minha vida, agora é sua.
- Para sempre?
- Sim.
Ambos sorriram, beijaram-se. Amaram-se para sempre.
@annamoud
peeerfeito *-* , amei teu blog , mt mt mt , to seguindo , beijos :*
ResponderExcluirwww.i-tudo-i-tudo.blogspot.com
obrigada pelo carinho, querida! gostei do teu também..... beeijos @annamoud
ResponderExcluirNossa, seu blog é mtu Bom' ..
ResponderExcluirParabeens (:
obrigada (;
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