sexta-feira, 8 de julho de 2011

Amor infinito

   - Eu te amo, sabia? - ele perguntou, dando pinceladas no nariz dela, com a ponta do dedo cheia de chocolate derretido.
   - Ai! - gargalhou - Seu bobo. Eu também amo você. - ela estava tão risonha...
   - Por que você me ama, meu anjo? - ele atiçava-a sempre. Ela estava começando a acostumar-se com isso.
   - Hum... Deixe-me pensar... - ela colocou a mãozinha no queixo e olhou para cima, para o céu azulado e límpido daquela tarde na fazenda - Porque você é um bobo. Mas o meu bobo. - sorriu de canto, e o garoto fez uma cara de indignado, fez cócegas nela.
   - Então eu sou um bobo, não é? - ele saiu correndo fazenda a fora, só para que ela pudesse correr atrás. - Eu sou bobo não é minha princesa? - ele corria e gritava. Corria rumo à uma árvore, uma mangueira.
   - Para onde está correndo, meu príncipe? Vá mais devagar, me espera! - ela ria. Ria não, gargalhava. E corria atrás dele.
   - Verás! Só corre, vamos... - ele incentivava-a. Até que chegaram na tal mangueira.
   - O que é isto, amor? - ela arregalou os olhos assim que viu.
   - A nossa casa. A nossa casa da árvore. - ele abraçou-a pela cintura e deu-lhe um beijinho na testa.
   - Qu-quem a contruiu? É... Linda! - ela gaguejava, estava perplexa.
   - Eu - ele disse, orgulhoso.
   - Quando?
   - Sempre após que eu fazia meu anjo dormir. - ele sorriu - Vamos, entre.  Ou melhor, suba - riu.
   Ambos subiram. Como era em uma árvore, a casinha era pequenina. Tinha um fogão à lenha, uma cama, aliás, um colchão, um ''banheiro'', uma janela onde se via a fazenda por completo. Naquele momento, via-se um perfeito pôr-do-sol.
   - O que é isso? - ela reparou em uma pequena caixa ao lado do retrado dela. - A propósito, lindo pôr-do-sol que faz daqui de cima, não é?
   Antes de responder à pergunta da pequena, ele concordou sobre a questão da vista, abraçou-a por trás, e beijou-lhe o pescoço.
   - Abra. - ele sussurrou.
   - Abrir o quê?
   - A caixa.
   Ela abriu. Havia um pingente de ouro em formato de coração, escrito o nome dele.
   - O que é isso? - ela repetiu o questionamento.
   - Meu coração.
   - E por que está nesta caixa? E... ao lado da minha foto?
   - Por que ele pertence à você. Somente seu. - ele virou o coração ao contrário, do outro lado.
   - Para sempre - ambos falaram juntos.
   Ela retirou um colar de ouro do bolso, com o símbolo do infinito no centro, e deu para ele.
   - O que é? - era a vez dele de perguntar.
   - Eu não sabia o momento certo de lhe entregar. Acho que este é perfeito.
   - Me entregar o que? O colar?
   - Não é só um colar, é o meu infinito, o meu para sempre, toda a minha vida, agora é sua.
   - Para sempre?
   - Sim.
   Ambos sorriram, beijaram-se. Amaram-se para sempre.




@annamoud

4 comentários:

  1. peeerfeito *-* , amei teu blog , mt mt mt , to seguindo , beijos :*
    www.i-tudo-i-tudo.blogspot.com

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  2. obrigada pelo carinho, querida! gostei do teu também..... beeijos @annamoud

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  3. Nossa, seu blog é mtu Bom' ..
    Parabeens (:

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