sábado, 2 de julho de 2011

Chuva







   Por esses dias, pus-me a pensar na chuva. Aliás, na falta dela em minha cidade. Na verdade, não meditei sobre as gotículas de água que caem, não dessa forma; o fiz, ou melhor, analisei-a de outro modo. E sabe a que conclusão  cheguei? Que a adorada chuva se parece como ser humano.
   De vez em quando ela vem forte, com raiva, devastando tudo, sem preocupar-se com suas consequências, se causará perdas, dor, angústia. E o homem é assim quando está enraivecido com algo, magoa seus melhores e por vezes, nem se dá conta.
   Outras vezes, vêm somente aquelas gotículas míseras, apenas para trazer aquele calorão. Estas são delicadas, gostosas, fazem um bem fora do comum, típico de quem está apaixonado.
   Há aquela chuvinha chata, normal durante a tarde, propícia para ótimas sonecas vespertinas ou então que atrapalham seus planos do dia. Esta chuva é aquela idêntica a quando estamos felizes, cheios de alegria transbordando no coração.
   Ah, chuva! Quisera eu ser igual você, limpa, boa, ruim, amada, que toca todos sempre que cai. E quando cai, não machuca, alegra. Alegra o meu coração.

4 comentários:

  1. É! alguns acham q chuva é só chuva, mas eu concordo com vc, ela se parece com o ser humano e alem de tudo é silenciosa traz inspiração,poesia,e também saudade...
    Beijos.. Parabéns
    --> Thamires

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  2. oi chara,tudo Boom?
    amei seu blog e ja estou seguindo ♥
    Segue o meu: www.annalaurasla.blogspot.com

    BJS BJS ;*

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