quarta-feira, 29 de junho de 2011

Saudade? Que saudade?

   Os lábios dele tocaram os meus ternamente e me fizeram acreditar que aquele momento seria para sempre. Porém eu não sabia que não era verdade.
   Eu queria que fosse real, porém meu despertador não me deixou continuar com o momento perfeito de êxtase. acordei e quebrei o inútil relógio.
   Fui ao banheiro e deparei-me com meus olhos inchados, os cabelos presos em uma trança leve e um enorme desconforto no peito e na consciência. Me disseram que era a saudade do que não quedou-se com a decepçao do não concretizado.
   Busquei em todos os lugares aquilo que me deixava saudade, a tal saudade estranha. Até que novamente deparei-me com você. Dessa vez era real. E não, eu não sentia absolutamente nada.
   Contudo encontrei aquilo que me fazia ter decepção. Era justamente você, e eu me recusava a acreditar. Esse sentimento tomou-me por inteiro, de uma forma absurda.
   Agora, a decepção era tão grande que eu não conseguia me concentrar. Já era tarde eu não conseguia dormir. O ar estava frio e seco, tão frio e tão seco assim como eu estava por dentro naquele estranho e bendito momento.
   Nem me importava mais a saudade. A sensação ruim empregnou-se em mim, e passei a acostumar-me com ela de tal forma inexplicável. De repente...
   Lá pelas quatro e pouco da manhã consegui cochilar e no sonho eu descobri de que eu sentia saudade. Só que o nnovo despertador tratou logo de fazer o seu papel matinal diário, e eu me esqueci da saudade. Fiquei só com a decepção de você.

2 comentários:

  1. Texto incrível!!!Parabéns Anna...
    O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...= )
    ---> Thamires

    ResponderExcluir
  2. obrigada thamiires! concordo *--*

    ResponderExcluir