Uma alegria boa, imensa, inimaginável, intocável e sobretudo aliviante, oriunda do mais profundo de meu coração irradiava minha mente e arredores, me fazendo exibir involuntariamente a mais bela e mais adorada (por mim) curva de meu corpo: o sorriso.
Este estava estampado claramente, morando em minha face há um tempo, deixando à mostra minha perfeita e corrigida arcada dentária , porém original e levemente amarelada, chegando quase no lindo branco.
Sinceramente, eu não sabia o verdadeiro motivo de minha estrondosa felicidade. Minto, sabia sim. Jamais pensei que a saída de alguém pudesse causar-me tamanho conforto. Incrível, eu não me sentia como das outras vezes.
Acalmem-se. Não sou do tipo de pessoa que se alegra com a "desgraça" alheia, apenas alivio-me quando fico sem alguém que me causa danos maléficos demais à minha estrutura corpórea e talvez, mental.
Contudo, agora eu simplesmente não consigo esvarir-me de mim, apeguei-me a meu ser que, de certa forma, chega a ser engraçado. Não me troco por ninguém e passei a amar-me de tal forma a não sobrar amor para segundos e terceiros (excedam família e amigos nesse ponto).
E sim, sinto-me completamente feliz e alegre com a minha situação de amor próprio, e não sinto a menor falta de quando eu gostava de alguém além de mim - diga-se de passagem. Meu corpo pedia esse prazer e por que não dá-lo? Não me ocupo mais com seres supérfluos.
Usualmente eu falaria mal, me sentiria mal, xingaria, choraria por alguém que "machucou-me". Entretanto, vejo no momento que todo esse vulgo drama mexicano ou romance adolescente americano é absolutamente inútil. O tempo gasto me amando é precioso demais para ser gasto com pessoas desnecessárias.
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