domingo, 22 de maio de 2011

O último beijo

   A noite estava lindamente perfeita: o clima estava agradável, de estável quase chegando num leve frio, a lua estava quase cheia, bem brilhante. O quarto dele também estava perfeito: escuro, arrumado, com o cheiro bom dele por todo lado, a cama arrumada simples com um lençol meio antigo, mas bonita.
   Ela estava linda, com uma blusa básica rosa, gola ''V", um short jeans meio rasgadinho, uma sapatilha nude com uma fivelinha dourada. O cabelo estava preso em uma trança de raiz, ela estava sem brincos, pulseiras, nenhum tipo de acessório.
   Ele também estava simples e lindo, perfumado, uma calça jeans de costume, uma blusa básica azul piscina, e, por estar em casa, ele estava calçando chinelos. Ele adorava ficar somente de chinelos em casa. E falando na casa dele, a casa estava vazia, somente os dois.
   Ambos entraram no quarto escuro e aconchegante. Ele começou a beijar as bochechas dela enquanto suas mãos abraçaram-na pela cintura. Os braços da garota envolveram o pescoço dele, e, um pouco depois, escorregou para onde terminava a blusa dele, começando a tirá-la.
   Tirou a blusa cheirosa e levemente amassada. Ele andou abraçado com ela e deitou-a na cama. Antes, ele havia tirado delicadamente a blusa rosa, deixando-a somente de sutiã cinza com babadinhos rosa. O peitoral dele ficara livre para ela beijar e mordiscar.
   Então ele começa a abrir os dois botões que prendiam o short dela. Ele o fazia com experiência, e ela nem percebia, aliás, preferia não perceber, se não, ela o interrompia. Enquanto isso, os lábios dele não cessavam os beijos desejando os lábios dela, e ela, por sua vez, arranhava carinhosamente as costas dele, fazendo-o arrepiar.
   Após os arranhões gostosos, ela tirou a calça dele, e então, os dois ficaram apenas com as peças íntimas. Ela, com o pequeno e delicado sutiã cinza de babadinhos rosa, uma calcinha comportada, branca, e um elástico fofo, escrito algumas frases. Ele, de cueca box preta, a preferida dela.
   Bom, à essa altura, a trança dela estava ligeiramente desmanchada pelas mãos dele, e a pele branca dele já não estava mais tão branca, estava aproximando-se do vermelho, devido aos carinhos dela, que ele simplesmente adorava.
   Calmamente, com cuidado, ele foi abrindo e tirando o sutiã. O fecho era na frente, então ele ficara um tanto quanto perdido para tirá-lo. Fez um doce carinho na região, respeitando o máximo que podia a garota. Aos poucos, ele foi abaixando a calcinha dela. Uau! Ela parou, então. Mesmo com a escuridão, ele viu os olhos dela arregalarem-se, em um verdadeiro susto.
   - O que foi? - ele parou, meio decepcionado, mas sabia que ela estava tentando.
   - Verg... - ela começou a falar. - Medo. - não terminou a 'vergonha'.
   - Está escuro, você está indo bem, não tenha medo. Sou eu que estou com você, você está segura, acredite. - ele disse baixinho, em meio à beijos delicados no pescoço e ao redor do ouvido. - Confie em mim.
   - Estou indo bem? - ela deu um risinho de vergonha, para ela, o desempenho dela estava meio ruim, considerando sua primeira vez, e não a primera dele. - Eu... prometo que vou confiar.
   - Está - ele deu um riso de conforto. Passou os dedos na coxa definida dela, fazendo-a arrepiar-se. Depois, mesmo com ela deitada, ele acariciava as costas com a coluna estratégicamente funda, não exageradamente, apenas o suficiente para ser sexy.
   Foi aí que ela viu que não precisava ter medo se isso acontecesse com ele. Eles eram amigos, ele era mais "experiente", passava confiança. Ah, ele tinha razão, no fim.
   Depois da melhor noite que ela poderia ter, os dois dormiram, abraçados, colados. Ela não pretendia que essa parte ocorresse, mas... Foi bom. Ao amanhecer, ele acordou primeiro, e ficou olhando-a dormir. Amanheceu frio, então eles estavam cobertos. Ela se mexeu, e ele não tardou em dar-lhe um beijo na testa.
   - Bom dia. - sorriu.
   - Bom dia. - ela sorriu também, ele brincou com o cabelo dela. - Como foi?
   - Perfeito. - ele beijou-a.
   - De verdade? Por quê? - ela virou-se por completo para ele. Queria obter a resposta olhando nos olhos dele.
   - Porque foi com você. Não teria como ser ruim.  - ele bateu o dedo de leve no nariz dela.
   - Mesmo sendo a minha primeira vez? - ela estava um pouco estranha, mas bem...
   - Exatamente por isso foi especial. Foi a sua primeira vez. Não podeira eu estar mais feliz.
   Ela sorriu, e deu um beijo. Um último beijo.

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