Las Vegas sempre foi a cidade da perdição, do luxo, do prazer, da sensualidade, dos clássicos cassinos hollywoodianos. Mas, sobre tudo do prazer.
Com Marguerita não seria diferente. A jovem, de exatos 21 anos, vai à "cidade-glamour" para descobrir novas fontes de suprir seus desejos, uma vez que as lojas brasileiras não lhe satisfaziam, os homens brasileiros não lhe agradavam, o Brasil não era agradável, pelo menos não mais.
A pequena era bonita: cabelos médios e ondulados, seduzentes; olhos de um castanho escuro lípido, bochechas rosadas, cintura fina, seios médios, glúteos abrasileirados, pernas definidas pela generosa genética. Levava qualquer homem à loucura em segundos, facilmente.
João foi alvo fácil. Um americanozinho típico: loiro, alto, olhos azuis, lábios carnudos e rosados, um peitoral definido, queimado de sol.
A luxúria estava solta no ar da doce Las Vegas. Juntou-se Marguerita e João na busca pela loucura corporal e então o sexo foi tratado como banal, supérfluo, porém extremamente prazeroso.
Não havia sentimentos nos quartos '' las veguianos'', o íntimo, o coração era desnecessário, totalmente descartado quando a sede por atos eram maiores. A língua diferente não era impasse, apenas o desejo falava.
Entretanto, quando se hpa uma intimidade gigantesca a ponto de duas pessoas ficarem nuas, o coração começa a se manifestar. Começa a doer, começa a palpitar, começa a sangrar, começa a acelerar.
- Eu te amo - João disse com o seu péssimo português. Todavia, era sincero.
Ela arregalou os olhos.
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