Não era como as outras. As baladas não pareciam seu
ambiente. Ver tantas pessoas alcoolizadas ao seu arredor era quase assustador.
Olhava para as mulheres grudadas nos homens em meio à multidão, e se
perguntava, mentalmente, como elas conseguiam sentir qualquer tipo de prazer
beijando pessoas que conhecera naquele minuto.
Talvez as tardes em companhia de um bom livro de romance a
tenha afetado, era verdade. Mas ela preferia aquela versão dela. Quem acredita
que uma relação começa através do conhecimento, da surpresa em meios às
descobertas e que se bem cativo, se torna amor; tão forte e duradouro quanto os
dos vários livros que leu. Que, principalmente, preferia sentir a intensidade dos
momentos com sobriedade, vivendo-os verdadeiramente.
Ela gostava de ser “a boba” para a maioria; mas para ela,
ela era apenas ela mesma. Diferente
do mundo e feliz de tal maneira.
@Geysedmes
@Geysedmes
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