quinta-feira, 21 de março de 2013

Confusões

   Que ela estava confusa, isso era fato, no entanto, a confusão era tanta, ocupava tanto espaço dentro dela que, por fim, o motivo daquilo tudo já não aparecia mais.
   Ela estava confusa em relação a que? Ao amor? Às amizades? À vida? Ou será que era tudo tão aglomerado que um não conseguia existir sem o outro? Aposto que a última alternativa seria a escolhida, sem sobra de dúvidas e sem raciocinar muito.
   Ah! A vida era uma merda mesmo. Quem diria que Catarina, algum dia na vida, pudesse voltar para a mesma questão de tempos atrás, se realmente valeria a pena viver ali onde ela estava.
   Era bem verdade que não valia. Não mesmo. As pessoas eram cruéis, maldosas, perversas. O ambiente jamais passaria daquela sala totalmente escura onde a mocinha atirava

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