sábado, 16 de abril de 2011

  
Quer mesmo saber uma verdade sobre mim? Eu me amo. Como? Eu sempre posto textos de sofrimento e como posso me amar? Se você perceber, esses textos são para um amor que sinto, um amor que me traz tristeza, mas você já parou para pensar que eu tenho meu próprio amor? Então, esse amor não morre não. Ou você acha que eu sorrio todas as vezes que ponho meu pé para fora pra nada? Claro que não, eu sorrio para mostrar que sou bela, apesar dos farelos que tem dentro de mim. Não sou convencida, apenas realista das leis da vida. Não existe aquela frase ”Se você não se amar quem irá amar?”, vai falar que essa frase é falsa? Tudo bem que você não precisa se amar para que alguém possa fazer isso por você, até porque, cada um com seus sentimentos, seus pensamentos, suas opiniões. Mas convenhamos, se nos amassemos em primeiro lugar, conseguiríamos sorrir, se arrumar, ter a auto-estima maior, e muitas pessoas, acredite, se apaixonam por sorrisos. E foi assim, com o tempo, aprendi a me valorizar, a me colocar qualidades, a esconder de mim meus defeitos, porque se todos os veem e me julgarão por ele pelo resto da vida, porque eu irei lembra-lo quando ninguém mais estiver por perto? Eu amo meu jeito estabanada, ciumenta, palhaça e brincalhona. Amo meu jeito um pouco feminina e um pouco moleca. Amo meu jeito irônica, ignorante, sarcástica, engraçada, atrapalhada. Amo meu corpo não muito cheio de curvas, amo meu cabelo não muito perfeito, amo meus olhos não muito brilhantes e amo meu sorriso não muito certo. Ei, eu já disse que me amo? Mariana Tarifa (Abstinência de Amor)




Li este texto em algum site por ai. Comecei a pensar então em quão, no mínimo, estúpida, burra ou idiota eu deveria ser por que, desde quando eu me importava tanto com alguém como eu me importei com ele  nesses últimos tempos? Sim, confesso que pensava nele por algum tempo, me distraía por diversas vezes conversando com ele, mesmo não sentido paixão, mesmo não sentindo amor, mesmo apenas sentindo a mesma atração que ele sentia por mim.

Nunca tive coragem de perguntar a ele o que ele realmente sentia, porque eu me amava demais para ser abalada pela resposta que eu já sabia. Então, o que posso dizer... Convivo com meu amor próprio, intocável, fria ( sim, sou fria, nos dois sentidos abordados aqui ) e absolutamente chata.

Talvez esse não seja o meu melhor texto. Talvez ele seja o mais sem lógica possível, mas eu precisava desabafar, mesmo que pra mim mesma. E também talvez o que diga realmente algo que valha a pena ser considerado seja essa citação a cima.

Mas não, não perguntei a ele o que ele sentía, assim como eu não me perguntei o que eu sentia por ele porque ambas as respostas, afirmo novamente que já sei quais são. Então, só o olho, só o sinto, só o beijo, porque não há nada mais revelador que um beijo.

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